domingo, 1 de março de 2009

UNIVERSALISMO DOUTRINÁRIO




Uma doutrina espiritualista para ser universalista deve fazer uma abordagem abrangente sobre a espiritualidade a que se propõe estudar e difundir. Ser universalista não significa aceitar todas as ideias, todos os sistemas doutrinários religiosos como verdades absolutas- mesmo porque muitas dessas doutrinas já estão ultrapassadas em seus conceitos- mas sim abrir-se a novas ideias, novos conceitos que se atualizam à medida que a humanidade progride. Ser universalista é evitar sectarismos, é dispensar o respeito que todos as crenças mereçam.
No campo do espiritualismo novidades constantemente aparecem: são repórteres do além nos trazendo novidades através de obras psicografadas; são tratamentos holísticos descobertos e praticados por instituições respeitáveis que não exigem pagamento por isto; são fenômenos abordados pela ciência, cuja origem é amplamente explicada pelo plano espiritual superior, cabendo à ciência traduzir em linguagem humana (nesta categoria temos os fenômenos de projeção astral consciente, manifestações físicas, dupla vista, etc).
O espiritismo universalista no Brasil não deve deixar de considerar os trabalhos realizados pelos espíritos dos indígenas e negros escravos que participaram vigorosamente na formação desta nação, lembrando que os índios eram os donos da terra e os escravos vindos da África e seus descendentes foram os construtores deste país. Essas forças desempenham hoje importantes ícones na dissolução de processos obsessivos, muitos desses iniciados no Brasil colônia, e combatem vigorosamente as forças trevosas , trabalhando fortemente nas sagradas casas de Umbanda do Brasil.
O pensamento universalista deve abranger por inteiro um conjunto de ideias e estar disposto a inovações que sejam consoantes com a ética moral e científica, ou seja, a razão.

Fernando Costa



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